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Cidade Brasileiras sub sedes da Copa de 2014

A CBF antecipou o que a FIFA só anunciará o ficialmente hoje em Nassau nas Bahamas: os nomes das Cidades Brasileiras onde acontecerão as disputas de jogos da copa do mundo de 2014. Abaixo a lista e como ficarão os novos estádios:

Cidades brasileiras para a Copa do Mundo de 2014:

-Rio de Janeiro;
-São Paulo;
-Belo Horizonte;
-Porto Alegre;
-Curitiba;
-Brasília;
-Cuiabá;
-Manaus;
-Fortaleza;
-Salvador;
-Recife;
-Natal.

A final da Copa do Mundo de 2014 será no estádio do Maracnã no Rio de Janeiro.

Arena de Porto Alegre

Recife

Estadio Dunas Natal

Estadio do Morumbi

Castelão em Fortaleza

Arena de Manaus

Novo Maracanã - Rio de Janeiro

Belo Horizonte

Brasilia

Cuiabá

Curitiba

Salvador

ACRÓSTICO

QUERER

Querer é apenas o desejo pálido de

Um breve momento de minha solidão.

Estou vagando nos pensamentos teus, que

Riscam minha mente, querendo dominar

O profundo de meu ser.

 

Quero querer!

Um minuto apenas te desejar.

E nele, realizar meu sonho

Rasgando de minh’alma

Esse desejo reprimido e

Rosnar-lo como um animal ferido.

 

Meu pensamento

Age dominada por esse querer,

Sendo eu, apenas seu escravo.

 

Nada mais me importa,

Ando vagando louco em pensamentos que

Obstruem o meu querer...

 

Cada segundo

Ontem, hoje, sempre.

Nada me devolve a razão

Sou escravo desse querer maior.

Instinto que me aprisiona e

Gera em mim

O desejo eterno: de sempre te querer mais.

Relatos de um Turista Mocorongo em Santarém

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Vista aérea da Praia de Alter do Chão 

O DESEMBARGUE EM SANTARÉM

Sete anos depois estou de novo frente a frente com minha terra querida de Santarém. É mais ou menos sete e vinte da noite, as luzes da cidade estão iluminando-a e refletem no rio um brilho ondulado. A essa hora não é possível ver o encontro das águas do rio Amazonas de cor amarelo barrenta com o rio Tapajós de cor azul intenso, talvez um dos mais belos encontros de águas que já vi na vida. Sai de Santarém que tem esse encontro lindo entre os dois rios na sua frente e uma padroeira da qual sou devoto, Nossa Senhora da Conceição, e fui morar em Manaus, que tem um lindo encontro das águas também em sua frente e a mesma Santa por padroeira. Coincidências que a vida me presenteou.

Avistamos muitos barcos ancorados em toda orla na frente da cidade. Os postos fluviais de abastecimentos de combustíveis que ficam montados sobre balsas flutuantes são uma peculiaridade em nossas cidades amazônicas. A parada na balsa da alfândega marítima é obrigatória antes de ancorarmos, mas logo somo liberados desta rotina que verifica a segurança e se há excesso de passageiros e cargas na embarcação. Isso é feito tanto na chegada quanto na saída, mas sabemos que alguns poucos ainda driblam esta norma  embarcando cargas e pessoas no meio do rio de uma outra embarcação, depois de ter passado pela fiscalização marítima. Claro que nos dias de hoje isso é muito pouco comum, antes já foi uma rotina. Rotina essa que vem sendo diminuída pela melhor fiscalização e pela própria conscientização dos donos de embarcações que hoje tem uma maior responsabilidade pela segurança daqueles que escolhem viajar pelos rios amazônicos. Também contribui para essa diminuição a denúncia dos passageiros que hoje em dia são muitos mais existentes com sua comodidade e segurança.

Me espanta uma grande estrutura localizada aonde antes era a praia de Vera Paz na frente da cidade já próxima ao porto das companhia das docas do Pará. Já havia lido muito sobre a confusão que este terminal graneleiro de embargue de soja vinha dando entre seus defensores e seus adversários. Houve a completa tomada da área da praia que antes era um recanto de lazer de alguns santarenos, que ali iam se divertir e tomar banho de rio. Com certeza uma boa briga. Lembrei que ali próximo, um pouco à direita de minha visão, todos os anos no verão formava-se uma área chamada de coroa de areia no meio do rio. Hoje em dia dizem que este fenômeno não mais ocorre, mas no passado a coroa de areia já foi um roteiro certo dos banhistas santarenos. Assim, eram duas as perdas que eu podia constatar naquele instante: A praia de Vera Paz, tomada pela vinda do progresso advindo das plantações de soja no Planalto santareno e a praia da Coroa de Areia, perdida para a própria natureza que com suas razões ocultas decidira não mais nos brindar com tamanha beleza -Talvez um aviso- .

O porto da CARGIL, como era chamada a grande estrutura a minha frente, era realmente impressionante. O que geraria de riquezas para Santarém, com certeza o futuro nos mostraria.

Ancoramos no porto das Docas do Pará. Chamado simplesmente de docas. É comum agente dizer que “ancorou lá nas docas” em Santarém. Hoje em dia não é mais permitida a ancoração no calçadão à frente da cidade. Este se estende desde a praça de São Sebastião até as docas, por toda extensão da avenida Tapajó, bem na frente da cidade. Uma área muito bonita de se admirada. Falarei desta mais tarde. Pois bem, no passado era desde calçadão que as embarcações saiam. Já houve um fluxo muito grande de barcos que iam para as regiões de garimpo no alto tapajós no passado, isso trouxe conseqüência danosa a frente da cidade e ao próprio rio. Hoje isso estava remediado e a renovação vinha aos poucos sendo estabelecida.

Houve um tempo que devido os dejetos dos garimpos o rio Tapajós deixou de ser azulado e ganhou um tom escuro. Isso devido o grande acumulo de barro em suas águas causado pelas dragas nos garimpo. Dragas são bombas com jatos de água que destroem os barrancos para ser encontrado o ouro, mas que geravam uma lama que era jogada nos igarapés e rios que formam o rio Tapajós. Hoje em dia ele voltou a ser azul novamente, pois a extração de ouro se modernizou e também diminuiu bastante em sua foz.

Após nossa ancoração. Fomos todos desembarcando vagarosamente. As nossas malas haviam sido identificadas e colocadas no porão da lancha. Após descermos ficamos esperando as bagagens. Já com todas as bagagens em mãos seguimos pela rampa de acesso a parte mais alta do porto onde poderíamos pegar um táxi. Pegamos o táxi de uma senhora e já fui indicando o destino, travessa Agripina de Matos próximo ao trevo do aeroporto. A motorista me corrigiu e disse, “sei, próximo ali do viaduto”. Então lembrei, desta outra modernidade. Sim, um viaduto em Santarém. Assunto para um outro momento. Seguimos direto pela avenida Cuiabá, a famosa BR-163. Esta termina exatamente nas docas de Santarém. No encontro desta com a avenida tapajós, existe o sindicato dos estivadores, onde todos os anos no dia da procissão do círio da Conceição acontece uma grande queima de fogos de artifícios que já é tradição neste dia. Um instante de emoção que sinto. Na esquina desta com a avenida Mendonça Furtado, que corta Santarém no sentido leste-oeste, parece que o tempo parou e volto aos anos que passava ali todos os dias dentro do ônibus circular vindo da escola São Luiz de Gonzaga. Até um buraco que havia parece ainda ser o mesmo que hoje há na pista próximo a sarjeta. Passamos pela esquina da avenida Borges Leal e logo após pela frente do Quartel da Polícia Militar de Santarém. Já nas proximidades do antigo trevo avisto a grande estrutura que chamam de viaduto. A Rua João XXIII continua do mesmo jeito. Toda esburacada e com a piçarra uniforme ainda gerando muita poeira avermelhada. Na esquina desta com a travessa Agripina de Matos a mesma cena do passado de 23 anos atrás. Parece que nesta parte de Santarém o asfalto é algo impossível. Acho que o povo se acostumou com essa situação. Dizem que pelos menos neste ponto haverá o asfaltamento devido a construção do viaduto. Fazemos a curva e passamos em frente a Boite da Mariazinha. Pronto, estamos na frente de minha casa em Santarém. Fora a surpresa que fizemos, pois não avisei que iria chegar, temos a emoção de estar na casa aonde passei os melhores anos de minha infância e juventude. Um sopro de muitas lembranças e saudades me bate ao peito. Hora de abraços, reencontros e matar saudades.

Relatos de um Turista Mocorongo em Santarém

A VIAGEM DE IDA

Crônica Segunda

Saímos de Manaus às seis e dez da manhã do dia 22 de dezembro de 2003 numa lancha “a jato” do porto da escadaria dos remédios, por trás do mercado Adolpho Lisboa. A vista que vai ficando para o lado esquerdo da lancha é muito bonita de ser apreciada por alguém que pouco tem esta oportunidade, como eu. Logo você pode ver toda a orla da Manaus moderna. A seguir vem a ponte de Educandos e a orla do Amarelinho, local onde a noite deste bairro de Manaus, o Educandos, ferve com seus barzinhos e coisas mais. Logo a frente, à direita, vem a feira da Panair e outros bons locais para serem vistos deste ângulo diferenciado, que é vê-los de dentro de uma embarcação no meio do rio Negro.

Para o lado direito da embarcação podemos ver toda a orla ainda verde da margem. Após 15 minutos chegamos em nossa grande atração turística, o encontro do rio Negro com o Rio Amazonas. Notei que a esta hora da manhã, ainda sem o sol forte o encontro fica sem os reflexos que são comuns e que fazem com que esta vista seja mais maravilhosa ainda. Depois do encontro das águas, decidi dar uma relaxada e apenas fiquei apreciando a vista pelo vidro da janela. Uma outra lancha nos acompanha, pois havia saído no mesmo horário. Um pouco mais a frente podemos ver à direita o porto da CEASA e também a Petrobrás com seus navios petroleiros ancorados e seu fogo eterno, que fica no alto de uma torre e que pode ser visto a qualquer hora do dia ou da noite.

Depois destas belas vistas panorâmicas pude comer uma fruta fresca e brincar um pouco com meu filho. A primeira cidade que agente para é Itacoatiara. Na margem esquerda do rio Amazonas. Paramos rapidamente para pegar uns poucos passageiros e logo seguimos viagem rumo a Parintins, próxima cidade em nossas escalas. Chegamos em Parintins por volta das onze horas da manhã. Parintins é a famosa cidade dos bois bumbas garantido e caprichoso, onde no dias 28,29 e 30 de junho se realiza o não menos famoso festival de Parintins. É uma cidade muito bonita e de grande apelo turístico em todo o ano, além do festival, possui uma centena de lagos e ilhas que fazem desta um lugar muito bonito de ser visitado. Pena que não podemos descer e aproveitar um pouco da cidade. Alguns passageiros descem, outros embarcam. Partimos uns vinte minutos depois rumo a cidade de Óbidos, já no estado do Pará.

São duas horas da tarde quando chegamos em Óbidos no estado do Pará. Como sempre que ali passo, me vem na mente a lembrança do desastre do barco Sobral Santos e faço uma breve oração por todas as vidas que ali se perderam. A cidade não mudou muito na sua frente desde a última vez que por ali passei anos atrás. Mas continua sendo uma cidade pacata e de ar bucólico. Tenho muitos amigos em Manaus que nasceram ali. Partimos alguns minutos depois rumo a nossa parada final em Santarém.

Na viagem em qualquer momento é uma boa hora de se apreciar as margens. A lancha viaja sempre a uma distância próxima destas e é comum agente ver as casinhas das pessoas que habitam nestes confins amazônicos. De longe agente avista aquela fumacinha saindo em algum ponto e logo podemos ver uma casa no meio da mata. Penso como deve ser heróica a vida de quem se arrisca a ali viver longe de tudo e ao mesmo tempo me pergunto se num é essa uma vida melhor que a nossa na cidade. Imagino ali que deve ser uma luta diária pela sobrevivência. Pescar, plantar, criar alguns animais, colher, enfim, fazer diariamente uma rotina puxada das lidas da floresta. Porém, ao confrontar com a vida da cidade, onde existe o trânsito, assaltos, ônibus lotado, as dificuldades de ter que comprar tudo muito caro nos supermercados, me fica a dúvida, mas acho que esta é uma questão que tem seus vários ângulos de estudo e não me cabe aqui afirma-los.

Existem muitas criações de gado que podemos ver em alguns lugares onde passamos. Algumas vilas são avistadas em grande parte da viagem. Pena que não sei o nome destas. Algumas vilas são como mini cidades. Tem uma igrejinha, uma sede com nome de um time de futebol ou da comunidade na parede, um cemitério, pequenos comércios e muitas casas. Algumas com luz elétrica e antena parabólica. Outras ainda sem as fiações que denotam que ali o progresso da eletricidade já se faz presente. É possível ver muitas embarcações na viagem também. Desde grandes balsas transportando de pedra a carros, até pequenas canoas impulsionadas por moradores ribeirinhos. Nos impressionou uma aonde ia uma senhora e seis crianças, sendo umas ainda de colo. Na pequena canoa a mulher e um garoto de uns 8 anos mais ou menos, remavam tranqüilamente e ainda acenaram para as pessoas na lancha, inclusive para eu e minha família. Esta sim é uma visão que nos remete a ver como a Amazônia é um lugar ímpar no mundo, pois esta nos reflete a verdadeira face das origens de muitos de nossos ancestrais.

A floresta que se estende parecendo infinita para ambos as margens que olhamos, é uma visão à parte na viagem. Isso me leva a pensar que ali existem coisas e animais que agente nem imagina. Nela existem segredos dos mais variados com certeza. Só de imaginar uma pessoa perdida no meio de uma selva daquelas, me arrepio. Mas acho que isso é dado minha ignorância no assunto sobrevivência na selva. Existem árvores enorme. Muitas caídas na margem para dentro do rio, isso devido o fenômeno das terras-caídas que é causado pelo constante vai-e-vem das ondas. Imagino que a cada ano o rio deve ficar mais largo devido este fenômeno. Em alguns locais podemos ver restos de currais que estão caídos dentro da água. Ali é notório que o barranco desabou há pouco tempo. Dizem que é comum também os ribeirinhos mudarem suas casas cada vez mais para dentro da mata, pois o barranco vai se desmoronando e é preciso fazer a casa ou maloca com uma distância segura, assim essa não corre o risco de cair no rio repentinamente. Esse fenômeno de terras-caídas é citado em várias fontes históricas, mas vendo-o se torna muito mais fácil de compreende-lo. Com certeza se você fizer uma viagem de barco pelos rios amazônicos, principalmente no Amazonas, que recebe este nome da cidade de Belém até Manaus e daí em diante é conhecido por rio Solimões, você verá terras caindo nas margens com muita frequência.

É difícil agente não se emocionar com tanta beleza ao nosso redor. Eu que sou nascido e criado aqui, fico maravilhado com tanto esplendor e infinita grandeza desse rio e mata que nos rodeia. Percebo como é necessário cada vez mais a nossa consciência de preservá-los. Nesse momento me volto a lembrança de minhas primeiras viagens pelos rios amazônicos em 1980 com minha família paterna. Era comum as pessoas jogarem coisas dentro do rio, como latas de refrigerantes, sacos, cascas de frutas etc. Hoje em dia, 23 anos depois é muito raro ver alguém fazendo isso e muito mais comum ver alguém dizendo que não é certo jogar lixo para dentro do rio. A lancha que viajo possui vários cestos de lixo distribuídos por toda extensão do corredor. Imagino que seria muito interessante se tivéssemos em cada embarcação que navega pelos nossos rios, panfletos que falassem dessa necessidade de mantermos nosso maior patrimônio limpo; com certeza atingiríamos muitas pessoas que por ignorância ainda agem de forma contrária. Absorto em meus pensamentos nem percebo que já é possível avistar as primeiras luzes de minha cidade natal, Santarém no estado do Pará. A emoção começa a bater forte neste momento. Melhor nos prepararmos pra a chegada e para o impacto da vista na frente da cidade. Sigam-me.

Relatos de um turista mocorongo em Santarém

O EMBARGUE

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                  Manaus-AM  ------------------> Santarém-PA

Era 22 de dezembro de 2003. Após todos os preparativos feitos. Todas as coisas arrumadas e após estarmos de posse de todos os presentes e lembranças que decidimos levar. Era hora de partir nesta viagem tão esperada por todos. Teríamos que sair às 05:00 horas da manhã e ir até a casa de um amigo. Este nos levaria em nosso carro até o porto e de lá voltaria e o deixaria guardado em sua garagem. Fizemos todo esse trajeto e às 05:40 chegamos ao porto da escadaria de Manaus, onde pegaríamos a lancha que nos levaria até Santarém. Na última vez que viajei até minha cidade natal, fora de avião. Agora haviam as lanchas “a jato” que faziam a viagem em 12 horas. A decisão de usa-las foi justamente pelo fato de economizar dinheiro e ao mesmo tempo aproveitar a vista maravilhosa e desestressante de uma viagem pelos rios amazônicos. Despedidas feitas, entramos na lancha e nos acomodamos nas poltronas indicadas nos bilhetes. A lancha era uma embarcação em metal com forma comum de uma lancha, destas que nós chamamos de voadeiras aqui na região, só que bem maior, uns 15 metros mais ou menos. Muito confortável. Dois banheiros, ar condicionados e com um pessoal de bordo muito simpático e prestativo. Notei que ficamos perto da pequena cantina, onde eram servidos lanches e guloseimas a preços um pouco acima da média da cidade, mas perfeitamente acessíveis. Estávamos ali, além dos cronista aqui, minha esposa e meu casal de filhos. Para o menino era a primeira vez que iria a Santarém fora da barriga da mãe, visto que em 1996 ela foi de férias ainda grávida deste, ou seja, na verdade era sua segunda viagem, esta porém, iria sem as mordomias que o cordão umbilical lhe proporcionara na primeira viagem.

Ali parados começamos a admirar nosso belo Rio Negro. Àquela hora da manhã havia um grande movimento de pessoas pelo cais e pela calçada. Sai um pouco e fui até o mercado Adolpho Lisboa comprar algumas frutas frescas para a viagem. Por sorte o ancoradouro da lancha era bem atrás deste grande monumento arquitetônico de Manaus. Uma réplica do extinto Mercado Les Hales de paris, construído em 1882 e que fica voltado para o Rio Negro. Voltei e fiquei apreciando todo aquele vai e vem. O garoto do dindim já estava ali entre o grande número de pessoas que vinham se despedir e viajar. Dindim é suco de fruta em saquinho, que por ai afora no Brasil recebe diferentes nomes, como sacolinha, chopinho, flau, miau, dentre outros. Havia  uma banca de café regional dentro da balsa que era usada como ancoradouro das lancha e ali muitas pessoas já degustavam suas tapioquinhas e  X-caboquinhos (pão com ovo, queijo e tucumã), algumas das guloseimas tradicionais de nossa culinária. O caminhar de pessoas era intenso. Voltei para dentro da lancha no exato instante que um dos tripulantes avisava que era hora de todos se acomodarem, pois iriamos partir em 5 minutos. Exatamente às seis horas e dez minutos zarpamos rumo a cidade de Santarém, no vizinho estado do Pará. Para trás ficava Manaus e toda sua agitação e beleza de cidade grande.

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DEUS CRIOU  O BURRO E DISSE:
Trabalharás incansavelmente de sol a sol, carregando fardo nos lombos.
Comerás capim , não terás inteligência alguma e viverás 60 ANOS.
SERÁS BURRO
O BURRO RESPONDEU:
Serei burro, mas viver 60 ANOS é muito, Senhor.
Dá-me apenas 30 ANOS
Deus lhe deu 30 ANOS.

 

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DEUS CRIOU O CACHORRO E DISSE:
Vigiarás a casa dos homens e serás seu melhor amigo.
Comerás os ossos que ele te jogar e viverás 20 ANOS.
SERÁS CACHORRO
O CACHORRO RESPONDEU:
Senhor, comerei ossos, mas viver 20 ANOS é muito.
Dá-me 10 ANOS.
Deus lhe deu 10 ANOS.

 

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DEUS CRIOU O MACACO E DISSE:
Pularás de galho em galho, fazendo macaquices, serás divertido e viverás 20 ANOS.
SERÁS MACACO
O MACACO RESPONDEU:
Senhor, farei macaquices engraçadas, mas viver 20 ANOS é muito.
Dá-me apenas 10 ANOS.
Deus lhe deu 10 ANOS.

 

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DEUS CRIOU O HOMEM E DISSE:
Serás o único ser racional sobre a face da Terra, usarás tua inteligência para te sobrepores aos demais animais e à Natureza.
Dominarás o Mundo e viverás 30 ANOS.
O HOMEM RESPONDEU:
Senhor, serei o mais inteligente dos animais, mas viver 30 ANOS é muito pouco.
Dá-me os 30 ANOS que o BURRO rejeitou, os 10 ANOS que o CACHORRO não quis, e também os 10 ANOS que o MACACO dispensou.
E ASSIM DEUS FEZ O HOMEM
...
Está bem...
Viverás 30 ANOS como HOMEM.
Casarás e passarás a viver 30 ANOS como BURRO, trabalhando para pagar as contas e carregando fardos. Serás aposentado pelo INSS, vivendo 10 ANOS como CACHORRO, vigiando a casa.
E depois ficarás velho e viverás mais 10 ANOS como MACACO, pulando de casa em casa, de um filho para outro, e fazendo macaquices para divertir os NETOS...

Fonte: recebida por e-mail em Xico

Minha Cadelinha Meggy

Devido a perguntas de amigos sobre o conto abaixo. Lembrei de fazer uma homenagem a minha cadelinha Meggy, que faleceu ano passado em meus braços, vítima de Cinomose. A do conto ai de baixo nunca tive, é pura ficção. Mas esta destes vídeos que postei no youtube, vocês vão amar. Ela era uma presença única em nossa casa que Deus levou para o jardim do céu.

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Briga de Gato

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Foto: Gato de Botas, Filme Sherek II

Meu gato foi pra rua brigar

Chegou todo sujo e mordido.

Perguntei dele:

- Por que você vai pra rua brigar?

Ele me olhou, deu um sorriso de gato

E foi deitar…

Replicante

Amor que vem

Que vai

Que fica

Se replica.

TERRA MÃE

E por quem o mundo vive

Se não por nós que o matamos….

 

Façamos melhor, homens:

Plantemos árvores,

Limpemos os rios,

Desnublemos o céu.

Que na infinita sabedoria do Criador

Ele se fará viver melhor

Para que melhor nele vivamos.

Desabafo de um Drogado

Não sei o que fazer

Também não quero fazer

Só quero ficar aqui caído

Assim como estou

Pensando

Ou sonhando...

 

Estou vendo uma luz

Ela me faz pensar

Pensar em mim

No que sou

No que podia ser

Da luz vem uma voz que me diz

Que tudo que fiz

Tudo que deixei por fazer

Está gravado

Minha vida toda está ali naquela voz

Ou com o dono dessa voz.

 

Ela me diz

Que me ama

Me acompanha

Que sorrir

E principalmente

Que sofre comigo

A cada vez que sofro.

Que esteve comigo até hoje

Mesmo nos dias

Em que fiz de tudo para perder sua companhia.

Naqueles dias que dormia

Ou melhor

Que caia nas sarjetas

Bêbado e nojento

Não estava só.

 

Em cada erro

Cada mancada na vida

Cada cigarro

Cada gole

E ainda pior

Cada droga pesada que consumia

Era acompanhado

Que mesmo sem nunca

Nunca te-lo conhecido

Ele me conhecia

Sem nunca ter

Ao menos dito obrigado

Ele me ajudava

E principalmente

Torcia por mim

Para que eu vencesse

Que largasse essa vida.

 

E eu cada vez mais entrava nessa vida

Vida que pra mim era boa

Pois me deixava tonto de prazer

Me fazia viajar alucinado

E me levava cego

No rumo do mal

Disfarçado de tudo

Tudo que julgava ser legal

As pessoas me tratavam como um rei

Mas só no começo

Enquanto eu podia ser útil

Gastando com tudo

E por todos.

 

Eu era o maior

O maior barato

Vivia rodeado de gente

E entre um copo e outro

Uma cheirada e uma mulher

Um motel e um carrão

Eu me destruía

E acabava com tudo.

 

Por fim fiquei só

Procurei os “amigos”

E encontrei pessoas estranhas

Inimigos eu encontrei

Estava realmente só

Sem coisa alguma vagava perdido

Com um vício louco me acompanhando

Que me levou a roubar

Matar e humilhar gente como eu

Pra poder ficar muito doído.

 

Mais um passo

E virei estuprador

Fui preso

Estuprado

Quando solto

Tudo se repetia...

 

Eu podia ter sido um doutor

De qualquer espécie

Mas preferi ser essa espécie trágica

Um pesadelo para a família

Que tanto cuidou de mim

Tanto me ajudou e me educou

Me mostrou o caminho certo

E até me falou de um tal de DEUS.

 

Mas não

Segui o meu rumo

E aqui estou perdido

Porém enganado

Pois não estou só

Nunca estive

Aquele DEUS que me falavam

Está comigo agora

Como antes

Não larguei essa vida

Vida morrida e sem valor

Ela sim está me largando

Me deixando aqui jogado

Cravado de balas

Morrendo.

 

Mas pela primeira vez

Estou feliz de verdade

Pois antes de partir

DEUS mais uma vez veio até mim

E me mostrou

Que mesmo errado

Ele não me abandonou

E que mesmo sem vida

Eu ainda tenho chance

De se arrepender

E ELE, de me perdoar.

COMO MANTER-SE JOVEM


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1. Deixe fora os
números que não são essenciais.. Isto inclui a idade, o peso e a altura.  Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

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3. Aprenda
sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas
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5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!

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6. Quando as lágrimas aparecerem  agüente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refugio.
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8. Tome
cuidado com a sua saúde:  Se é boa, mantenha-a.  Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-lá , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde  haja culpa
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10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

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Se puder faça isso por você e ensine isso para alguém que você ama!


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Seja Feliz!!!

Fonte: Recebido por e-mail

Um Grande Homem, de um Povo Grande!

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Ministro Joaquim Barbosa

 

EM VERDADE,

"Nada é empecilho quando se tem a convicção do que se quer, assim como tudo se torna um empecilho quando não se quer fazer algo."

História de Sucesso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu o doutor da Universidade da Sorbonne e procurador do Ministério Público Federal Joaquim Benedito Barbosa Gomes, 48 anos, para ocupar uma vaga entre os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

No dia 7 de maio de 2003, o abismo social brasileiro simbolicamente ficou um pouco menor. O jovem negro que cuidava da limpeza do Tribunal Regional Eleitoral de Brasília está prestes a chegar ao topo da carreira da Justiça após quatro décadas de vitórias contra desigualdades sociais e raciais.

A primeira foi em Paracatu, interior de Minas, onde nasceu numa família de sete irmãos, com a mãe dona-de-casa e o pai pedreiro e, mais tarde, dono de uma olaria.

Lá, percebeu que só o estudo poderia mudar a sua história.

Já aos 10 anos dividia o tempo entre o trabalho na microempresa da família e a escola. O saber era quase uma obsessão.

"Uma das piores lembranças da minha infância foi o ano em que fiquei longe da escola porque a diretora baixou uma norma cobrando mensalidade. No ano seguinte, a exigência caiu e voltei à sala de aula. Estudar era a minha vida e conhecer o mundo o meu sonho. Adorava aprender outras línguas".

O domínio de línguas estrangeiras foi a engrenagem para mobilidade social de Joaquim Barbosa.

Aos 16 anos, deixou a família e a infância em Minas e foi atrás de emprego e educação em Brasília.

Dividia o tempo entre os bancos escolares e a faxina no TRE do Distrito Federal.

Um dia, o mineiro, na certeza da solidão, cantava uma canção em inglês enquanto limpava o banheiro do TRE. Naquele momento, um diretor do tribunal entrou e achou curioso uma pessoa da faxina ter fluência em outro idioma. A estranheza se transformou em admiração e, na prática, abriu caminho para outras funções.

Primeiro como contínuo e, mais tarde, como compositor de máquina off set da gráfica do Correio Brasiliense.

A conquista não sairia barato

"Lembro de uma chefe que me humilhava na frente dos companheiros de trabalho e questionava minha capacidade. No início, foi difícil, mas acabei me estabilizando no emprego e mostrando o quanto era profissional. A renda aumentou, mas ainda era pouca para ele e a família lá em Minas".

Foi trabalhar também no Jornal de Brasília acumulando dois empregos e jornada de 12 horas.

Mais tarde, trocou os dois por um.

Foi para Gráfica do Senado trabalhar das 23h às 6h da manhã. Depois do trabalho, a Universidade de Brasília.

O único aluno negro do curso de direito da UnB tinha que brigar contra o sono e a intolerância.

"Havia um professor que, ao me ver cochilando, me tirava da sala".

Joaquim Barbosa continuava sonhando acordado. Prestou prova para oficial da chancelaria do Itamaraty e passou. Trocou o bem remunerado emprego do Senado por um, que pagava bem menos. Mas o novo trabalho tinha uma vantagem incalculável: poder viajar para a Europa.

Durante seis meses, conheceu países como Finlândia e Inglaterra.

De volta ao Brasil, prestou concurso para carreira diplomática. Foi aprovado em todas as etapas e ficou na entrevista: a única na qual a cor de sua pele era identificada.

Após esse episódio, a consciência racial de Joaquim Barbosa, que começou a ser desenhada na adolescência, ganhou contornos mais fortes.

Ganhou novas cores, quando, já como jurista do Serpro, conheceu o país, especialmente o Nordeste e, em particular, Salvador. Bahia foi uma paixão a primeira vista do mineiro.

Foi lá onde Joaquim Barbosa teve um contato maior com o que ele chama de "Negritude".

A percepção de ser minoria entre as elites ficou ainda mais nítida fora do país. O jurista explica que o sentimento de isolamento e solidão é muito forte num "ambiente branco" da Europa.

Ser uma exceção aqui e no além mar ficou ainda mais forte após o doutorado na Universidade de Sorbonne.

Nessa época já acumulava títulos pouco comuns para maioria das pessoas com a mesma cor de pele: Procurador do Ministério Público e professor universitário.

Antes, já tinha passado pela assessoria jurídica do Ministério da Saúde.

O exercício de vencer barreira, de alguma forma, está em sua tese de doutorado, publicada em francês.

O doutor explica que o seu objeto de estudo foi o direito público em diferentes países, como os EUA e a França.

"A minha intenção foi ultrapassar limites geográficos, políticos e culturais. Quero um conhecimento que vá além da fronteiras dos países".

É autor das obras:

"La Cour Suprême dans le Système Politique Brésilien", publicada na França em 1994 pela Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence (LGDJ), na coleção "Bibliothèque Constitutionnelle et de Science Politique";

"Ação Afirmativa & Princípio Constitucional da Igualdade. O Direito como Instrumento de Transformação Social. A Experiência dos EUA", publicado pela Editora Renovar, Rio de Janeiro, 2001; e de inúmeros artigos de doutrina.

Fez também estudos complementares de línguas estrangeiras no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha.

O que mais????

Doutor e Mestre na arte de ensinar que não existem barreiras intransponíveis.

Fonte: Recebido por e-mail.

Brasil em Clima de Mudança

REPLICANDO:

Vigília ilumina o STF e pede que “Gilmar Dantas”     
“saia às ruas” e não volte ao Supremo

Aconteceu ontem (4ª feira - 6/5), às 19h, uma nova manifestação pacífica pedindo a saída de Gilmar Mendes do STF. A vigília por uma nova luz à justiça e à democracia aconteceu na praça dos três poderes e exigiu a saída do ministro Gilmar Mendes porque o povo não se sente representado por ele. De acordo com o Manifesto do Movimento Saia às Ruas (veja anexo ou http://www.saiagilm ar.blogspot. com/):

“Ao libertar o banqueiro Daniel Dantas e criminalizar os movimentos populares, o Ministro Gilmar Mendes revela a mesma mentalidade autoritária contra a qual lutamos nos últimos 30 anos”. 

“O Brasil já não admite a visão achatada da lei, aplicada acriticamente para oprimir os mais fracos. O Brasil já não atura palavras de ordem judiciais – como “estado de direito”, “devido processo legal” ou “princípio da legalidade” – apresentadas como se fossem mandamentos divinos para calar o povo”. 

“O ministro Gilmar Mendes representa um autoritarismo e uma polêmica partidária-ideológica que não coadunam com a nova luz democrática que as ruas querem para este tribunal”.

A vigília teve como objetivos:

1 – Exigir que Gilmar Mendes “saia às ruas*” e não volte ao STF, baseado no que foi dito pelo ministro Joaquim Barbosa: “Vossa Excelência está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário"

2 – Protestar contra coronéis e “capangas” que são rápidos para libertar ricos e prender ladrões de galinha.

3 – Ampliar a mobilização nacional contra “a vocação autoritária do ministro Gilmar Mendes”***. Como diz o jurista Dalmo Dallari: “ele realmente pratica no Supremo o coronelismo. Isso é absolutamente errado”.

* Citando o ministro J. Barbosa.
**Citando o jornalista Ricardo Noblat.
*** Citando o jurista Dalmo de Abreu Dallari: http://promotordeju stica.blogspot. com/2009/ 04/resumindo- gilmar-mendes. html

Mais informações:      
(61) 8161-9700

Ditados Populares da Era Digital

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Fonte Imagem: Blog Tatuapé.files.wordpress.com

1. A pressa é inimiga da conexão.

2. Amigos, amigos, senhas à parte.

3. Antes só, do que em chats aborrecidos.

4. A arquivo dado não se olha o formato.

5. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.

6. Para bom provedor uma senha basta.

7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.

8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.

9. Em terra off-line, quem tem um 486 é rei.

10. Hacker que ladra, não morde.

11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

12. Mouse sujo se limpa em casa.

13. Melhor prevenir do que formatar.

14. O barato sai caro. E lento.

15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.

16. Quando um não quer, dois não teclam.

17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.

18. Quem clica seus males multiplica.

19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.

20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.

21. Quem não tem banda larga, caça com modem.

22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.

23. Quem semeia e-mails, colhe spams.

24. Quem tem dedo vai a Roma.com

25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.

26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.

27. Diga-me que computador tens e direi quem és.

28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...

29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha.

30. Aluno de informática não cola, faz backup.

31. O problema do computador é o USB  (Usuário Super Burro).

32. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia... E depois se cola.