Das palavras fez se a rima
Que dos versos tiraram o pudor
Sendo desejos, palavras e letras
De um intenso, louco amor
Onde o verbo os transforma
Em amantes, do outro sedutor
Sendo arrepios, sendo luxúria
Infiéis cúmplices num ioiô.
Nas oitavas soltas
Prendem-se num abraço
Dado sem medida
Na forma do laço.
Que os segura unidos
Ou livre feito o pássaro
Voando sem rumo
Ou rumo ao fracasso.
Amantes que se amam
Com a ardência sentida
Tornam-se corretos
Na vida escondida
Pois levam o “pecado”
Ao extremo da vida
Buscando o prazer
Sem peso e medida.
Eles Beijam
Eles Correm
Eles Sonham
Eles Fogem.
Eles Buscam
Eles Mentem
Eles Amam
Eles Sentem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário