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Matança de Botos em Beruri-AM

 

Por incrível que possa parecer, em pleno século XXI, ainda temos atividades que vão totalmente contra a necessidade de se preservar a natureza, sua fauna e sua flora. Já num é de hoje que saem matérias e mais matérias nas rádios e TVs do Amazonas sobre a matança de Botos na cidade de Beruri. ABaixo dados da cidade:

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Área Territorial: 17.251,24 km².  Distância até a Capital: 173,71 Km

História da cidade:

A história de Beruri se prende à de Manacapuru, cujas origens retornam a 1786, quando foi fundada a atual cidade deste nome numa preexistente aldeia de índios Muras.

Em 1894, dá-se o desmembramento de Manaus, passando Manacapuru a constituir município autônomo.

Em 1939, Manacapuru perde parte de seu território para Manaus, ficando integrado por 3 distritos: Manacapuru, Caapiranga e Beruri.

Em 10.12.1981, pela Emenda Constitucional nº 12, o Distrito de Beruri, acrescido de território adjacente, até então pertencente a Borba, passa a constituir o novo Município de Beruri.

Aniversário da cidade: 10 de dezembro.

Festa da Padroeira Nossa Senhora de Nazaré, 08 de setembro.

 

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A cidade tem uma história bonita mas que vem sendo manchada por essa matança desenfreada de botos. O IBAMA diz que pouco pode fazer. O pescador diz que precisa pescar para comer e alimentar sua família. O boto é assasinado para servir de isca na pesca da Piracatinga, pois a carne de boto tem um fedor muito forte quando entra em estado de putrefação e a piracatinga come animais mortos.

Enquanto em comunidades como Alter do Chão, no vizinho estado do Pará, o Boto é sinônimo de festa (Sairé) e preservado; em Novo Airão, AM, vimos turistas e mais turistas que vem pra verem os botos domesticados,  em Beruri ainda temos que “aceitar” essa carnificina medieval.

O IBAMA e a Polícia Ambiental devem agir imediatamente e prender quem faz esse tipo de pesca. Multar quem deve ser multado. Chamar os institutos de pesquisas para desenvolver forma de pescar a Piracatinga sem necessitar matar botos. Os orgãos governamentais e não governamentais que tem como bandeira a preservação devem voltar os olhos para esse crime. É dolorido, triste e amargo assistir tais reportagens enquanto muitos dentro dos gabinetes falam de preservar a fauna e flora, e ainda ganham muito dinheiro com isso e para isso.

É hora de ação!

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