Minha vida virou uma estrada esburacada
Um caminho sem vereda, onde o mato tomou conta do nada.
Sou um ser sem nexo e sem verso
Sem apelo e desterrado do amor.
Minha vida anda na tortuosidade da ilusão perdida
E se corrói pelo ácido do desamor.
O nuvem da desesperança ofusca de dia o meus sol
E na noite minha lua e minhas estrelas.
Perdi a razão da vida
E apenas existo sem viver plenamente.
Sou verso sem rima
Soneto de onze versos
Uma poesia sofrida
Onde rabisco os insucessos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário