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Trânsito em Manaus – Opinião de um “ignorante” do assunto…

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Fonte Foto: Blog do Agra

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Fonte Foto: Blog Pávulo                                     Fonte: Blog Fiscais do IMTT

 

Num sou perito do assunto trânsito, como imagino que 99% de nós, usuários deste, não o somos; mas falar sobre o trânsito de Manaus é quase que uma obrigação de todos. Quantas vezes você já num teve que fazer algo errado porque todos estão fazendo o mesmo? Ou quantas vezes você já num se achou o cara mais esperto do trânsito por fazer aquela manobra “da hora” e deixar todos os lesos pra trás?  Manaus é assim: agente estaciona na faixa e olha com cara feia pro pedestre. Faz retorno em local proibido com a mão pedindo parada e aquele sorrisinho malandro na cara. Acelera quando ver o sinal ficar amarelo, ao invés de diminuir e parar.  Na chuva agente pisa fundo mesmo vendo alguns acidentes ao longo do percurso. Quando o trânsito esta parado agente mete buzina fingindo que ali todos são um bando de burros e só agente é esperto.  Se vem uma ambulância agente cola atrás dela e sai cortando todo mundo pegando carona na agonia de alguém.

 

Aqui tudo pode, ou se num pode agente faz poder. ônibus alternativo para onde quer, na hora que quer e como quer - Aqueles amarelinhos da Zona Leste são os campeões de artimanhas –. Taxista de Manaus acha que as ruas foram feitas para ele somente – a maioria –. Mototaxistas nos cortam como se estivessem fugindo da morte, sem perceber que muitos estão é correndo ao encontro dela. Bicicleta aqui não tem vez, agente passa tirando fino e ainda pensa – alguns gritam- : “o que esse mané quer de bike aqui na rua, esta querendo morrer é?”.

 

Aquela faixa de trânsito que deveria nos manter organizados nas vias das avenidas servem como linha de sinalização, agente deixa ela no meio do carro e sai seguindo a pobre coitada sem se importar com a direita ou a esquerda. Placa de estacionamento proibido serve de flanelinha pra muitos de nós; agente estaciona do lado e ainda dar um tapinha no mastro da dita cuja. Parar no meio da rua com aquela desculpe do “é rapidinho”, aqui é algo que está no DNA do povo. Quando alguém nos pede passagem agente olha pro outro lado, finge que não viu e acelera mais um pouquinho; mas se alguém nega passagem pra gente, nós abrimos o bocão: “filho da #*#*”.

Soluções: Educar o povo. Multar  e cobrar as multas com responsabilidade e critérios técnicos. Construir avenidas mais largas, com pavimentação adequada e sinalização moderna. Fazer o tal metrô de superfície, o BRT, os cambaus. Junto dos terminais destes construir grandes estacionamentos verticais onde agente possa deixar nossos carros e ir de metrô, trem, BRT, etc.; ao centro, ao trabalho, etc. também. Usar a tecnologia cada dia mais para flagrar motoristas, pedestres, etc., que causam barbe rices e imprudências no trânsito, e puni-lós com tarefas educativas e penas financeiras. Incentivar o uso de bicicletas construindo nas novas avenidas as famosas ciclovias – principalmente dentro dos bairros, em pequenos trechos – “Se eu pudesse ir de bicicleta a padaria, eu preferiria” – Construir o Terminal Central do PIM;  Explico: Um grande terminal em local ainda sem grande tráfego e de lá uma linha de metrô que rodasse dentro do distrito deixando aqueles ônibus fora de lá. Basta adequar o horário das empresas e fazer com  que elas mesmas vejam isso como algo bom para todos – “Temos que ser visionários se quisermos ser grandes e melhores”-. Fazer mais viadutos, passagens de nível, passarelas para pedestres. E por fim, orar, rezar; pedir a São Cristóvão, Jesus, etc., para que metade disso um dia saia do papel. Amém! 

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