1930-2008 ( 77 anos )
Meus sentimentos ao Ex- Presidente FHC e toda sua família neste momento de grande dor. Que DEUS ilumine os passos dos filhos e netos, e que conceda o conforto e o descanso eterno a sua alma bondosa.
Vida de Ruth Cardoso
Ruth Cardoso nasceu em 1930 na cidade de Araraquara, interior de São Paulo. Era doutora em antropologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), atuou no corpo docente da Universidade de São Paulo (USP) e colaborou para importantes Universidades da Inglaterra e Estados Unidos.
Durante os oito anos em que seu marido ocupou a presidência do país, Ruth Cardoso conquistou o respeito de políticos do PSDB e dos demais partidos. Estava casada com Fernando Henrique há 56 anos. O casal, que se conheceu ainda nos tempos de universidade e chegou a viver juntos em exílio no Chile, teve três filhos. Ruth Cardoso fundou e presidiu o projeto Comunidade Solidária.
Ela publicou vários livros. Em seus trabalhos acadêmicos, ela tratou de temas como imigração movimentos sociais, violência e trabalho.
A obra “A aventura antropológica: teoria e pesquisa”, de autoria da ex-primeira-dama, tornou-se referência para os cursos de Antropologia do país. O livro faz parte da bibliografia básica do assunto.
No estudo, Ruth se aprofundou na análise de conceitos e de procedimentos de pesquisa em Antropologia. Já na introdução, ela escreveu: "A pesquisa é sempre uma aventura nova sobre a qual precisamos refletir."
Durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1994-2002), ela fundou e foi presidente do programa Comunidade Solidária, principal programa social do governo tucano.
Desde o fim do governo do marido, Dona Ruth - que não gostava de ser chamada de primeira-dama - vinha dedicando-se à família e à Comunitas, uma ONG voltada para a área social.
Em entrevista à revista "Veja", em 2004, ela disse achar a expressão primeira-dama um "americanismo desnecessário", que não faz parte da tradição brasileira.
"Ninguém nunca se lembrou de chamar de primeira-dama dona Sarah Kubitschek, que ocupou espaço num governo com grande visibilidade. Lá nos Estados Unidos, tem um significado tradicional. Aqui, não. Mas, como o termo já foi introduzido, agora não adianta reclamar", disse.
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