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Contra-regras, quebrando as regras...

NOVA YORK - Greve de contra-regras impede realização de diversas peças e musicais da Broadway, em Nova York.
Ele querem melhores salários e condições de trabalho. É a primeira paralisação da categoria na história. Não puderam ser encenados espetáculos de grande sucesso, como "O Rei Leão" e "O Fantasma da Ópera". A greve não tem previsão de acabar.


Os contra-regras em greve são os mais bem pagos do mundo, com mais de salários de US$ 200 mil por ano, segundo os donos das salas da Broadway, que os acusam de ter abandonado a mesa de negociações paralisando os teatros pelo segundo dia neste domingo.
"Local One, o sindicato dos contra-regras, fechou as salas da Broadway. Eles abandonaram a mesa de negociações e, de repente, deram início às manifestações", disse Charlotte St Martin, diretora executiva da Luga de Teatros e Produtores.
Segundo St Martin, os funcionários de palco não são "as vítimas, nem os coitados que pretendem ser porque seus salários anuais são de US$ 150 mil por ano e muitos ganham mais de US$ 200 mil por ano".
"Eles são profissionais que devem ser bem pagos e que continuarão sendo os mais bem pagos nesta indústria", afirmou. "Simplesmente não queremos nos ver obrigados a fazer mais contratações do que precisamos", continuou.
St Martin disse que os técnicos dos tablados se negam a negociar quase todos os pontos, protegendo custosas regras que pesam em contratos tão obscuros e antigos que ninguém realmente sabe como, quando, nem porque foram assinados.
Os contra-regras afirmaram em comunicado que os donos das salas recebem os lucros de uma indústria que arrecada "mais de um bilhão de dólares por ano e querem reduzir em 38% seus trabalhos e salários".
A greve, iniciada sábado, é a terceira que paralisa o distrito teatral de Nova York desde 1975. Semana passada, foi a vez dos roteiristas de Hollywood, que abalaram a indústria do espetáculo.

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