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Homenagem ao Dia do Meio Ambiente

Essa poesia fiz em 1992. Mas ainda acho ela muito atual sempre:


ECOESIA
ECOESIA
ECOESIA
ECOESIA

Neste pedaço tão longo
De terra que me adotou,
Não serei o poeta do ontem
Quando o amanhã chegar.
Não cantarei as canções que choram
Pois choraria se as fosse cantar.
Buscarei somente aquelas que mostram
Que este torrão que lamentam
Também tem muito mais a mostrar.
Não pecarei onde outros caíram
Tentando em vão dizer que o verde
Tão verde que nos rodeava
Era mais tonal que o azul do céu,
Que já nublado por tantas lágrimas evaporadas
Chove ou chora por não mais encantar.
Olharei para este conjunto com otimismo
E nele descobrirei minha pátria,
Nossa bandeira a se desenhar.
Na verde cor serei a mata,
Na amarela o caudaloso rio será.
No azul o céu desnublado
Já estrelado aparecerá.
E no branco alertarei
Colocando as brancas cinzas
Do que já foi verde,
Me contradizendo pra te alertar,
Pra dizer que o que respiras é verde
Mas pode virar cinza o teu ar.
By: Xico Branco

2 comentários:

Prof. Jarmuth Andrade disse...

Parabéns Poeta e escrivinhador...
Veja a sua poesia (e sue link) no nosso Blog
Receba nossas homenagens!
Um grande abraço!

Porf. Jarmuth

http://sosriosdobrasil.blogspot.com

Francisco Teixeira Xico Branco disse...

Obrigado e estou as ordens...um abraço!